Ao longo de 5 anos, pude vivenciar experiências que me tocaram profundamente e de alguma forma me transformaram e me trouxeram até aqui. Desde os primeiros retiros que se baseavam em encontros de amigos que 'falavam a mesma linguagem' e gostavam de fazer práticas meditativas e estar em contacto com a natureza, até aos retiros de 21 dias de silêncio, onde o jejum e a PRESENÇA através do silêncio era uma ordem e o fio condutor, tudo era desculpa para evoluir e crescer.
Com um passado ligado à terra, juntei tudo o que sabia e deixei que a minha intuição se conectasse à fonte e resgatasse o que ainda estava submerso no grande oceano do ego e dos conceitos desta personagem chamada Joaquim e entreguei-me à verdadeira jornada vivencial em mim com a terra e o simples.
Aprendi a viver apenas da horta. Reeduquei o meu corpo no que diz respeito à alimentação. Descobri a paixão pela rotina e o hábito natural em cuidar de mim ainda com mais verdade e mais intensidade e sobretudo percebi que o silêncio vale mais que mil palavras.
Comecei com retiros de silêncio de 3 dias. Passei a uma semana. Não demorou muito que não passassem a 10 dias e depois a 21. A necessidade de continuar na permanência do silêncio e na descoberta da magia que cura, pela alimentação prânica, fez-me alongar cada vez mais esta experiência que quase me leva ao mosteiro :-) .
Viver a experiência do Silêncio é viver o colo de Deus. É viver o deslumbre do mais puro e mais sagrado pulsar do cosmos em nós. Em voltar à fonte e lembrar que estamos aqui para ser humanos com todas as características incluídas!
Porquê e para quê viver o silêncio?
Porque é urgente criar a lembrança activa de quem somos aqui e para que a vida se torne lógica e verdadeiramente inteira.
É no silêncio que descobrimos e percebemos o quanto estamos distantes diariamente da essência original.
O meu próximo retiro de silêncio é já em Outubro.
De 12 a 14 de Outubro no Pomar da Serra em S. Teotónio - Odemira.
Ainda existem algumas vagas.
Para mais informações: jcaeiro@live.com.pt
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