27 de janeiro de 2016

Vida Saudável

Quando comecei a percorrer esta estrada, percebi que a escolha que estava a fazer seria para sempre - pois como poderia interromper algo que me faz sentir bem?
No entanto, não fazia ideia do quanto me esperava a cada vivência e a cada entrega nas tarefas propostas e criadas por mim mesmo...

A alimentação é um tema importante para quem almeja ser saudável e feliz. 
Já o sabia, mas só através da experiência na minha própria pele consegui traduzir essa importância na sua essência mais pura.

Sempre acreditei e percebi que o meu futuro seria tornar-me vegetariano ou alimentar-me apenas do que faz bem ao corpo, no entanto, dentro de toda a transformação e vivência em mim mesmo, como ator principal, aprendiz e testemunha da minha própria existência, optei por dar um passo de cada vez e cimentar cada realidade vivida. 
Foi nos retiros que esta temática se tornou mais evidente e necessária de ser observada, vivida, sentida e compreendida na primeira pessoa.

Acreditamos que precisamos de comer, por isso morremos à fome se nos faltar alimento. Quando aprendemos a olhar o alimento com os olhos do coração e a verdade que somos, na sua mais pura essência, percebemos que o corpo apenas cumpre as instruções que lhe foram dadas, ao ingerir, pois na sua natureza existencial, a simples presença é alimento para ele.

No Monte da Fonte, a minha casa, no alentejo, o local onde realizo os retiros, promovo o hábito de comermos com as mãos, pois acredito que ao tocar o alimento, só por si, o corpo começa a alimentar-se. Além disso, não começamos nem terminamos uma refeição sem uma breve paragem de reconhecimento pelo momento - o que nos ajuda a aquietar e a fazer a refeição na medida do essencial e do estritamente necessário à crença do corpo. 

Ao cozinhar, por hábito, e porque cada vez mais amo mexer no alimento e na preparação daquilo que eu próprio vou ingerir - é lembrada a ligação ao coração, ao silêncio e à quietude existencial - de forma a que toda a vibração de amor se faça ressoar em tudo o que envolve a existência de quem está a preparar o alimento, como do próprio alimento que só por si é amor puro.

À medida que fui experienciando várias possibilidades nesta temática, fui largando pequenas crenças ainda existentes relativamente à forma como as refeições devem ser feitas e entreguei-me por completo à experiência da ligação com o alimento. O silêncio, o jejum, a meditação, são o fio condutor. E hoje, a minha existência celebra e aplaude no silêncio da verdade, a conquista feita até aqui neste campo.

Quais foram as principais conclusões tiradas com esta experiência até aqui?

» É saudável alimentar-mo-nos dos verdes, da fruta, dos legumes, porque eles representam de forma mais aproximada a vida que nós somos - ao ingerir 'vida', damos a instrução ao corpo - + vida!

» A experiência da água - antes eu bebia água fresca, hoje eu bebo água natural ou morna. Quando encetei esta jornada na alimentação, por minha conta e risco, percebi que ao ingerir água morna em jejum (com mel, ou limão ou simples), a digestão fazia-se com uma certa harmonia que antes não se notava - e mesmo assim nunca tive problemas com a digestão.
Além disso, o funcionamento dos intestinos, a sensação de 'preparação do corpo' para a ingestão de outras coisas, cria em nós uma consciência de quem está presente e a cuidar do templo, que é o nosso corpo.

Existem muitas pessoas que me dizem - JC, eu não bebo 1,5l de água por dia, mas bebo muitos chás - a assimilação que o corpo faz dos chás é completamente diferente da assimilação que o corpo faz da água pura.

» Ao variar o horário das refeições, podemos baralhar a organização interna relativamente à digestão e à pré-programação de assimilação de nutrientes e tudo o que o corpo mais precisa. Além disso, baralhamos o corpo-mente que fica sem saber onde enquadrar aquela refeição. Costumo por vezes brincar e dizer: 'Hoje para o jantar vamos ter um pequeno almoço.' Com estas referências, conseguimos aceder ao subconsciente de forma a poder desmontar a crença associada à dependência do alimento.~

» No retiro de 21 dias de silêncio, onde podemos estudar-nos e testemunhar estas experiências em tempo real, eu consegui ter uma vida dita 'normal' alimentando-me apenas do essencial, fazendo jejum em alguns momentos, 3 dias de jejum seguidos, em que me levanatava bem cedo, fazia as minhas caminhadas-corridas de 1 a 2h, e as tarefas associadas ao campo - cavar, carregar pedras... - trabalho pesado e nunca me senti com fome, nem com sensações de maus estar ou com fraqueza. Tudo isto porque segui o meu corpo humildemente e me fui deixando levar pela coerência da dança entre a minha consciência, o meu corpo, os alimentos disponíveis e a verdade primordial que me fez perceber como se pode viver da luz, do amor e da presença.

» Depois desta experiência, algo mudou ao nível interno na ligação com a forma como o meu corpo deseja ser alimentado - é como se eu tivesse transitado para um patamar de disponibilidade diferente - no próximo retiro de 21 dias que fizer (que será daqui a 2/3 meses sensivelmente), sei que estou disponivel para jejuar mais tempo, e sei também que darei continuidade à construção do alicerce que me permitirá viver cada vez com menos dependência do alimento.

» Percebi também que, uma experiência de 21 dias para alguém que pretende encontrar-se, é apenas o primeiro passo - pois o verdadeiro encontro com a verdade essencial é o todo e o todo envolve naturalmente esta consciência de independência relativamente ao alimento.
Por isso, aconselho a transformação gradual consciente de cada passo, além de ser mais prazeroso, pelas experiências que se vivem, é mais natural, que é o que se pretende.

Mas mais importante do que tudo isto, a maior de todas as conclusões é que podemos ser livres - completamente livres do alimento. 
Para provar isso, numa primeira fase, para ajudar a pessoa a perceber que precisamos de muito pouco alimento para viver, criei um exercício que lhe chamei 'multiplicação do alimento'. Tendo por base aquilo que acredito que tenha sido mais provável que Jesus tenha feito, ousei tornar real este exercício, mesmo sem saber se iria funcionar e como tudo o que fazemos seguindo a intuição pura, superou qualquer expetativa - e a conclusão foi que - com amor, presença, regra, gratidão e paz, o corpo precisa de muito pouco para continuar a viver.

Naturalmente a primeira coisa que me surgiu após a primeira experiencia com este exercicio foi - caramba, milhares de pessoas estãoa morrer à fome, porque ainda não sabem que não precisam do alimento!!! Obviamente que depois precisamos enquadrar toda esta consciência e viabilidade na condição de cada um - mas o que conta mesmo é que é possível!

Acredito que podemos viver muitos mais anos se assumirmos a consciência do que realmente somos - a fonte! Livres, em amor, paz e fluidez com a existência, conseguiremos construir condições para gerar uma realidade mais saudável e feliz. 

Come verdes, opta pelos crus - estarás a dar referências de vida e longevidade ao teu corpo. 
Bebe água - lembra-te que és água - deves repor diariamente 1,5l a 2h de água. 
Faz exercício físico - ao movimentares o teu corpo estás a lembrá-lo de que ele está vivo.

Antes de fazeres algum detox ou retiro de desintoxicação, aprende a ouvir o teu corpo, para que não ofendas a sua inteligência natural e venhas a sofrer distúrbios mais graves.

Comigo, cada passo será gradual. Cada consciência é essencial. Sim poderá demorar mais tempo - mas o que é isso, se tiveres em conta o tempo que viveste sem dares estes passos?

Aproxima-te, fala comigo, se acreditas na naturalidade e originalidade e na possibilidade de criares uma realidade livre na ligação ao alimento - viver da luz e do amor é o meu porto - é para lá que estou a caminhar!

» Espreita os eventos associados a esta temática e aproveita para te prepares para os 21 dias de silêncio que serão anunciados em breve!

Até já

jcaeiro@live.com.pt

24 de janeiro de 2016

A fobia e o subconsciente

Através da minha própria experiência, percebi que a reação que o meu corpo fazia a um aracnídeo, estava relacionado com a mensagem que se processava no meu subconsciente sobre a associação à possibilidade de manipulação à minha existência.
Engraçado, que após fazer esta ligação, deixei cair por terra o que provocava a  reação de medo, que me fazia fugir a 7 pés, quando me deparava com uma aranha, mesmo que fosse pequena.

Lembro-me de um episódio, quando trabalhava como auxiliar de ação médica, na clinica Dr. Pinto Coelho em Sintra, em que estava com a médica a tentar ajudar um paciente a ir ao wc, e no momento em que tudo isso acontecia, apercebi-me que existia algo por detrás de um quadro - uma pata fazia-se notar e pelo seu tamanho, algo maior que o normal estava ali. Ao desviar o quadro e ao ver uma aranha negra de tamanho um pouco maior que as 'tradicionais', larguei o paciente desatei a fugir do quarto histérico. Sempre que me lembro disso rio por dentro, pois tal não era o pânico. 



Quando fiquei com o Monte da Fonte, na limpeza do mesmo, encontrámos muitos exemplares do género - as tradicionais aranhas do campo grandes - e já nesta consciência desperta, consegui estabelecer (fui obrigado a :-) ) uma ligação natural como quem o faz com uma manifestação de vida normal que é!

O nosso subconsciente, por processar as coisas em código, associa ao que mais semelhante existe ao que está a processar. Acredito que o medo ou fobia está associado ao que o objeto ou a situação lembra, ao nível do subconsciente, não será propriamente ao objeto ou à situação em si.

jcaeiro@live.com.pt

Tratamento de Fobias e Medos

Acredito que o ser humano tem todas as possibilidades de se libertar de tudo o que ainda o condiciona. A existência em si mesmo reune condições para a auto-cura, basta apenas existir disponibilidade por parte da pessoa, em colaborar nesse processo e entregar-se à tarefa de desmontar a estrutura do que o condiciona.

São várias as fases que envolvem o tratamento desta temática, dependendo naturalmente de cada um, e do seu 'nível' de consciência e maturidade emocional. 
Na primeira fase, ajudo o paciente a criar condições para chegar ao 'ponto de partida', que é o momento atual. Através da meditação, de exerícios específicos que ajudam a trazer para o comando principal o compromisso em assumir a tarefa em iniciar a jornada ao interior e desmontar a estrutura criada que estímula a existência do medo ou da fobia.

Muitas são as situações em que, nesta fase muitos encontram a clareza e o discernimento suficientes para encetar o trabalho interno.

Numa outra fase, e de acordo com o compromisso e a ação do paciente na sua vida diária e na concretização do trabalho recomendado, passamos ao trabalho mais profundo e que podemos considerar de hipnoterapia e viagem ao interior e à estrutura que criou o medo ou fobia e começar a resolver os indices que suscitam a reação à determinada situação identificada como medo ou fobia.

Tudo se resolve na essência da naturalidade. Tive casos de pessoas que me procuraram, porque fizeram hipnose para deixar de fumar, mas de seguida criaram outras problemáticas ainda mais graves. Acredito que o papel do terapeuta deve incidir sempre na ação que possibilite ao paciente perceber a essência da naturalidade em si e conseguir o enquadramento coerente na existência do mesmo.

Não costumo divulgar a minha ação a nível de tratamento como consultas de hipnose, ou hipnoterapia, mas para os que já me conhecem, o meu procedimento engloba a totalidade da existência. O papel do terapeuta é orientar o paciente a seguir o caminho que o levará a resolver as situações que o incomodam, ao mesmo tempo que promove o resgate do potencial inato e natural do mesmo.

Se tiveres alguma questão, por favor fala comigo, inclusivamente, podemos agendar uma conversa presencial para esclarecer a minha abordagem a este tratamento.

jcaeiro@live.com.pt

15 de janeiro de 2016

Ceushi - Meditação em Movimento

A meditação em movimento surgiu depois de muita prática na meditação dita 'normal' - em que permanecia apenas a observar a existência. O meu corpo começou a pedir-me que criasse movimentos em sintonia com a presença do momento, e na frequência da respiração.
Foi aí que descobri que sem saber estava a criar movimentos e posturas que reconhecia em imagens de yoga, Tai Chi e Chi Kung - sem nunca ter frequentado aulas dessas disciplinas.

Nesse momento questionei se poderia aproveitar esta clareza e frequentar aulas de yoga ou outras do género, para desenvolver mais rapidamente as posturas - mas assertivamente e a seu tempo, o meu corpo/consciência mostrou-me que o objetivo era mesmo acompanhar a essência da criação - e hoje sou muito grato por isso!

As minhas aulas de ceushi, focam-se na criação de condições para motivar o aluno a acreditar que através da prática pode criar os seus próprios movimentos, ao encontro das suas 'limitações' ou condições próprias, sem ter que corresponder a este ou aquele padrão limitativo imposto por alguém que já descobriu a essência do movimento.
As aulas tem como objetivo principal ajudar o aluno a desenvolver condições para perceber a sua fonte criadora, pois considero mais importante do que se limitar apenas a imitar apenas o professor.

Deixo-vos aqui algumas dicas e ideias de posturas, mas lembrando sempre que antes de qualquer coisa deverão seguir o vosso próprio corpo - ele é o vosso verdadeiro mestre e professor!

Estou disponível para aulas individuais no Ceushi (jcaeiro@live.com.pt)






























Meditação para iniciantes e não iniciantes


Páre!
Para começar 10 minutos ao despertar e 10 minutos ao deitar são suficientes e muito bom, para quem está a iniciar.

Não precisa saber nada de religião, filosofia ou fazer algum ritual para tornar esta prática real na sua vida - apenas precisa de a fazer!

Portanto, escolha um local tranquilo e sente-se confortavelmente.
Não precisa de se colocar em posturas acrobáticas - sente-se confortavelmente apenas.
Coloque no seu cronómetro 10 minutos - para quem está a iniciar é muito  importante este fator, pois ajuda a mente a estabelecer uma ordem de comando para a disciplina.

Feche os olhos. Esboce um sorriso tranquilo durante todo o tempo que tiver de olhos fechados. Ao fechar os olhos, ficará a olhar para dentro de si. Ao olhar para dentro de si, irá ver de mais perto tudo o que em si é processado. Portanto é natural que surjam como primeiras manifestações os seus pensamentos e emoções ou vontades - é naturalissimo que assim seja!

O que lhe vou pedir para fazer nestes 10 minutos, é ficar de olhos fechados até ouvir o despertador e durante esse tempo apenas observar o momento presente.
Observe os pensamentos, as emoções, tudo o que a sua existência processa no momento. Observe os sons que lhe chegam aos ouvidos... as sensações de frio e calor... observe tudo, torne-se testemunha da sua presença apenas.

Ao fim de 5 a 7 dias seguidos, de manhã e à noite, irá descobrir que afinal a essência da meditação é o nada, o que se encontra antes de qualquer conceito, ou identificação. E irá perceber que quanto mais presente estiver em si mesmo, melhor o dia lhe corre, e mais consciente estará das suas decisões e capacidades em lidar com a vida diária.

Quando o despertador tocar, faça-o parar ainda de olhos fechados e no seu tempo, lembre-se do sorriso tranquilo e nesse sorriso, abra os olhos suavemente.

Estique o seu corpo. Espreguiçe-se e desfrute do dia, na presença de si mesmo!

Questões e aulas particulares: jcaeiro@live.com.pt

Abraço em paz

Ação, Foco e Gratidão

Quando acedemos à fonte primordial, desenvolvemos condições para naturalmente partilhar o que somos, na sua verdade mais pura. Foi isso que e aconteceu aos 33 anos. No despertar, eu despertei para a possibilidade de aceder à origem de tudo o que move e faz parte do ser humano.

Percebi que à medida que me ia entregando à minha própria verdade, emergia de dentro de mim uma sabedoria, uma concexão com o todo natural e simples. Tudo ficou mais claro, mais presente e senti que poderia falar de todos os temas que fazem parte da existência.

É isso que tenho vindo a fazer ao longo de 8 anos de vivência no despertar.
Lembro-me que a minha primeira palestra foi em Sintra (na Quinta dos Lobos, agora mais conhecida como Almáa Sintra Hostel), e no final alguém referiu que haviam 33 pessoas.
Lembro-me dos meus primeiros eventos, tal como uma criança se recorda do seu brinquedo mais puro. Recordo com carinho o seminário de motivação, intitulado 'Mega Seminário de Motivação', realizado no Seminário Torre da Aguilha em Carcavelos, onde estiveram presentes pessoas de todo o país. Recordo todos os outros eventos, consciente da sua importância para a minha existência e estrutura neste momento como existência desperta.

As meditações que nos levavam aos locais mais idílicos e lindos.
A descoberta de um ponto importante para facilitador - o zero e como levar o participante a experimentá-lo - num workshop em que cantávamos o som da alma e algo dentro de mim me ordena - diz em voz determinada e alta a palavra silêncio - e eu sem pensar, seguindo sempre a voz interior assim o fiz - e o resultado foi a diluição, o nada, a presença e a ausência....

Lembro com muito amor e carinho, as aulas de liberdanza inicial, onde cada movimento era visto e sentido como algo mágico e tão inteiro...

Lembro o momento em que comecei a criar o ceushi (meditação em movimento), tudo porque o meu corpo me pedia para fazer algo mais, género alongamentos e afins - e foi uma celebração esse momento dentro de mim, quando percebi que estava a aceder à mesma fonte onde o maior e mais antigo yogui acedeu um dia na criação de todas as posturas...

Lembro a vontade 'fogo/terra' de retornar à terra e perceber que mais do que teorizar, ou facilitar simples aulas, era necessário viver experiências - os retiros - pois só na vivência se consegue materializar o que somos e acreditamos.

Tanto... tanto foi vivido e desenvolvido de dentro para fora.
Hoje sinto-me abençoado, agradecido e satisfeito com todas as escolhas e fidelidade manifestadas à minha existência. Alguém que chega ao fim da sua caminhada interna e feliz aceita que só agora vai começar!

E tudo isto graças a ti... e a todos os que me tem acompanhado e tornado real esta verdade.

Crescemos, integramos, experienciamos, tornamos mais claro, despertamos mais.... e tudo isto tendo por base a própria verdade do despertar.
O que mais me satisfaz internamente, sem vaidade, é olhar para trás e agora, neste exato momento, perceber as diretrizes que me guiaram e a forma como me deixei guiar até aqui - na humildade e postura de quem nada sabe!

Gratidão almas lindas por tudo o que me ajudaram e ajudam a ser!

Por isso, hoje, a minha prestação no passar da mensagem é mais direcionada, mais focada no despertar - porque só isso importa - é aí que começas a grande jornada até ti!

Sejam palestras, seminários, cursos, workshops, retiros, vivências, tudo o que faço e sou convosco, é sempre nesse sentido - pois a minha vida é esta verdade - e mesmo que não o faça, continuo a sê-la na mesma!

Continuo a estar disponível para ir à tua casa, à tua terra, à tua igreja, ao teu grupo de amigos, à tua família, falar do amor, da paz e da verdade presente na existência, que se encontra antes de qualquer religião, filosofia ou crença.

Se me chamares eu vou!

Os eventos que vou facilitando e criando, servirão para acender essa chama que vive em ti - a chama da fé e do acreditar que a vida é muito mais do que aquilo que te apresentam. O mais importante é o que vem a seguir - a decisão de estares e seres mais perto de mim e comigo.

Por isso, estou disponível para te dar a mão caso queiras tornar-te um terapeuta de verdade, uma existência que é, antes de querer levar essa informação ao mundo! Faço-o individualmente e em grupos pequenos, para que a essência não se perca e a verdade do propósito - que é ser - se mantenha sempre!

Sem dúvida a disciplina/temática que me move mais é a meditação - pois foi graças a ela que me encontrei. Mas mais do que facilitar a meditação é necessário partilhar o que se encontra por detrás da sua existência, caso contrário estamos a criar mais crenças, e mais religiões e filosofias.

Neste momento da minha existência estou a projetar/co-criar eventos e acontecimentos que podem envolver parcerias, como jornadas, retiros e afins - caso estejas interessado em criar algo comigo, fala-me (jcaeiro@live.com.pt). Acredito na união em verdade, no caminhar em humildade, na entre-ajuda e na cumplicidade. Acredito na fusão de existências ao encontro do que nos move a todos - SER E ESTAR APENAS!

Espero por ti!

Abraço-te

13 de janeiro de 2016

A Inteligência é Inocente

A criança está muito mais próxima da fonte. A criança é inteligência no seu estado mais puro. Ainda não foi atingida pelo mecanismo infeccioso da sociedade. Ela é no seu estado mais puro, como um quadro em branco, onde tudo pode ser escrito... onde todas as possibilidades poderão emergir. A criança é o inicio, a fonte e a raíz, onde tudo o que envolve o comportamento humano começa. A criança é nascer do sol - limpo, livre e autêntico. É a oportunidade que a humanidade precisa para se salvar e 'recuperar'.

Não tarda muito que essa criança não seja impingida pela sociedade, pela família e pelo que é assumido como 'normal'. A sociedade precisa de dar continuidade ao seu estigma, mesmo sabendo que é a sua prisão, é mais confortável continuar a criar uma espécie de escravidão camuflada. A sociedade precisa abafar a inteligência pura da criança, para que não se desorganize e perca essa estrutura manipulativa que mantem a sociedade tal como a conhecemos - dependente do exterior. A sociedade tem muito medo que a inteligência pura da criança prevaleça e se torne um vírus contagiante, que poderia terminar com a relaidade do conforto ilusório.

Rapidamente, e quase sem darmos conta disso, a sociedade, a família, vão escrever nesse quadro em branco e puro que é a criança, que ela é católica, envangelista ou de outra religião qualquer. Vão impingir-lhe um nome, uma identidade e uma história - a começar pela sua própria família. Vão convencê-la que precisa alcançar, dominar, possuir, ter para ser alguém que mereça respeito e atenção. Vão apagar, lentamente todos os registos que a lembram da sua pureza mais pura e da sua criancisse genuína. Vão ignorar a sua inteligência e torná-la um robot humano... um seguidor de algo com poder...

Essa criança não pode perdurar muito tempo desperta em si mesma, pois torna-se um perigo para a continuidade da sociedade hipócrita que se baseia em tudo menos em si mesma. Essa criança tem de se esquecer do seu potencial, para seguir alguém ou algo com mais poder e ser sempre dependente e obediente disso.

Tudo começa com os pais. São os pais que tem a obrigação de despertarem para a possibilidade de preservar a originalidade do seu filho. Hoje em dia, felizmente, conheço algumas mães exemplo que são ao encontro desta visão - mas é preciso mais!
Quantos pais eu não conheço diariamente e ao longo de todos estes anos como Psicoterapeuta da Alma, que se apoiam na satisfação do ego, para educarem as suas crianças? São muitos os pais, em que, observo a sensação de satisfação, por perceberem que o seu filho depende deles. Aliás, são muitos os pais que tem filhos para se concretizarem a eles próprios - como se o filho viesse validar a sua existência. Quanto mais dependentes os filhos estão dos pais, melhor eles se sentem... E depois, investem numa suposta criatividade irreal, onde se escondem deles próprios e se refugiam adiando a resolução dos seus problemas internos.

Mas algo está a mudar - felizmente!
Cada vez que vou às escolas, e encaro com adolescentes sedentos de serem vistos e amados tal como são - sem tirar nem acrescentar seja o que for (que é a base que move todo o ser humano) - a minha alma fica furiosa e torna-se rebelde. 

Lembro-me agora de um episódio, em que um aluno tinha um boné na cabeça, durante a minha palestra sobre INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Uma professora na sua ação consciente indicou ao aluno para tirar o boné, pois era falta de respeito. Aproveitei a situação e em tempo real fiz questão de lembrar a todos os presentes - mesmo que nunca mais me convidassem para voltar a ir aquele lugar - de que, para chegarmos à essência daqueles que estão mais próximos da fonte, precisamos 'descer' (ou subir :-) ) ao 'nível' deles, para os entender e cativar. Impor algo sem argumento plausível é negar a essência inteligente que se encontra na base daquele determinado comportamento - seja ela qual for.

Precisamos apoiar a inteligência natural presente em cada quadro branco... em cada criança, adolescente... 
Precisamos criar condições para re-lembrar a essas fontes puras, que é possível e real existir ao encontro dessa liberdade de ser.

Um dia alguém me pediu para tomar conta da sua filha, ou melhor, mostrar à sua filha a melhor forma de estar e ser - eu fiz pior do que ela fazia em muitas situações - pois mais importante do que impor algo, que pela experiência, maturidade, vivência já alcançámos, é necessário ressalvar e evidenciar a essência mais pura daquela existência - e sim, naturalmente conseguiremos milagres em toda a manifestação do adolescente.

Quanto mais inteligente for a criança/adoelscente, mais rebelde se torna - porque se sente desenquadrada do cenário em que se encontra - salvo se esse ambiente já for devidamente harmonioso.

Seguir, imitar, dizer 'sim' a tudo, só porque sim, anuir sem questionar, é burrice!

Um dia, um aluno numa aula de Filosofia, tem a coragem de assumir o seu pensamento. Contra a sua timidez, vermelho quem nem um tomate, diz o que pensa e sente. 
Os olhares dos colegas reprovando a sua atitude, fizeram com que este aluno no final quesitonasse o que havia pensado e refletido.
Em aulas seguintes, o mesmo aluno prestava atenção ao comportamento interesseiro por parte de alguns colegas e a necessidade de chegar ao fim com boa nota - enquanto esse mesmo aluno apenas se preocupava em perceber o que era discutido e falado na disciplina mais expansiva que conhecia. Esta postura fez deste aluno uma ameaça para a turma e até para os momentos de 'deixa andar' por parte do professor. E tudo porque este aluno questionava e queria saber a raíz de tudo o que se falava.

Este mesmo aluno, questionava em todas as disciplinas, para que serviria tudo aquilo na vida prática, num futuro próximo. Mas ninguém lhe sabia responder e explicar ao certo - tudo tinha de ser assim, porque era assim que alguém tinha dito que deveria ser e pronto!
Esse aluno percebeu que tinha duas opções, ou se tornava rebelde, ou fazia de conta de caminhava junto com o sistema que lhe era apresentado.

Esse aluno era eu!
Por isso, hoje, compreendo tudo o que envolve a originalidade do individuo.

Pensa nisso e faz o teu papel, como pai, como professor, como irmão, ou como amigo - sendo apenas tu próprio e permitindo assim que todos sejam!

Abraço-te

O meu próximo artigo: A Obediência e a Concretização do EU

Questões e marcações: jcaeiro@live.com.pt

12 de janeiro de 2016

A Inteligência e a Paz Interior

Passo a passo, dia após dia, experiência após experiência, sinto cada vez mais a sensação de verdade em toda a minha manifestação. Algo que só se sente e é em simultâneo - algo que não se pode 'ter' ou 'ver de fora'. Tudo o que olho é a verdade em mim e eu sou a verdade nisso. Tudo o que toco, tudo o que experiencio é verdade, é real, é inteiro, é aqui...
Parece banal, mas se entendermos a essência do significado das palavras, percebemos que é isto que de alguma forma todo o ser humano procura.

Quantas e quantas vezes eu me questionei quando era miudo sobre a minha sanidade mental? Quantas e quantas vezes eu dialogava com Deus e me sentia ouvido, sabendo que o ouvinte e Deus era eu mesmo? Quantas e quantas vezes me escondia de uma verdade que era natural e inata em mim?

Foram muitas as vezes que eu próprio quase me hipnotizava para não aceder ao que era verdade e inteiro em mim - só para satisfazer uma sociedade, uma familia, padrões e conceitos sem fundamento do ponto de vista da essência da consciência. Tantas vezes eu pensava que esta minha forma de ver, sentir e ser, teria de ficar camuflada, para poder lidar com o mundo social e ser uma pessoa 'normal'. Tinha de me manter 'escondido' em mim, para que não me descobrissem e me levassem para o mesmo destino de tantos que acabam em loucura e assombrados para o resto da vida com o fantasma da psicose, da loucura ou do desequilibrado esquizofrénico.

Chegou-me esta questão por email: 'JC, não consigo lidar com este mundo cruel, devo procurar um psiquiatra - para poder ser uma pessoa normal!? Pode ajudar-me?!'

O que será mais normal, aquele que questiona a sua normalidade ou aquele que insiste em continuar a fazer mais do mesmo, sabendo à partida qual será o resultado. Será o mundo, virado para o consumismo a referência do 'normal', ou será a sua consciência apoderada da sua inteligência que lhe tenta mostrar outra alternativa?

Procurar um psiquiatra é renegar a sua verdade interior.
A medicação que lhe será dada, poderá atrofiar a sua forma de sentir a vida e abafar a sua inteligência. Se ainda consegue pensar ao ponto de ponderar entre uma coisa e outra, então ainda está na posse da sua inteligência. Não se deixe levar pelo comum comportamento do ser humano, não imite isso - isso não é você!

Por outro lado, não siga as pisadas dos que caminham na fé por uma religião, por um Deus, ou por um milagre associado a uma crença - isso também não faz parte da sua inteligência e do seu mundo interno.

Quando questionamos ou nos sentimos 'separados' de uma realidade que não corresponde ao que desejamos, estamos a usar a inteligência na identificação do que pretendemos e merecemos para experienciar esta existência nesta personagem que encarnámos. Nesse simples detalhe de identificação está presente o que de mais sagrado existe na manifestação da inteligência....

Repare na quantidade de pessoas que não parecem incomodar-se com a realidade em que vivem...! Essas pessoas resolveram apenas imitar o 'certo'... o dito 'normal'. Colocando de parte a possibilidade de manifestarem a sua essência mais pura.

Não façamos confusão entre memória e inteligência. Memória é um conjunto de registos, de dados, que servem apenas na sua limitação objetiva. Inteligência é fluída, é flexível e espontânea, e surge com o questionar, com o 'não ficar satisfeito'. 

É urgente criar condições para se tornar aprendiz de si mesmo. Tornar-se testemunha da sua existência e dar todos os créditos ao que o seu mecanismo interno processa. 

Hoje, ainda são muitas as vezes que olho nos olhos de boas almas e vejo nesse olhar o julgamento acerca da veracidade do que sou. Hoje, apesar de tanto já percorrido, ainda sou muitas vezes confrontado com almas opinantes que até arriscam dizer que 'não estou bem' - quando foram essas almas que me procuraram a pedir uma luz. 

Não se distraia da sua verdade mais profunda. Lembre-se sempre que ninguém vê com os seus olhos, nem ninguém sente com o seu coração.
Atreva-se a pensar e a achar que está certo - mesmo não se sentindo enquadrado na sociedade - pois quando isso acontece, é a sua essência mais pura que está a identificar o que não deseja para a sua existência.

Se questionar a muitas almas sobre o que deve fazer, irão aparecer-lhe milhentas possibilidades e caminhos que supostamente o levarão à iluminação. Tretas!
Remeta-se apenas à sua inteligência e torne-se testemunha da sua existência, Observe-se e dedique tempo a si.

Mil religiões irão dizer-lhe que deve seguir isto ou aquilo, porque é o mais ancestral, o mais antigo, o mais verdadeiro - tretas! A religião mais antiga está desatualizada do homem de agora!

Mil filosofias irão tentar convencê-lo a seguir um padrão de comportamento, de técnicas ou métodos para chegar a si próprio - tretas! Tudo isso servirá apenas para adiar a manifestação da sua verdade interna.

É preciso compreender o mecanismo interno - a forma como a vida se processa, para percebermos tudo isto e aceitarmos que afinal não estamos doidos, e sim iluminados!

No próximo domingo, no Equinostrum, em Faro, no Seminário de meditação, irei abordar esta temática, tentar tornar mais sóbria e clara a tarefa que nos é pedida pela divina lei da vida e ajudá-lo a criar condições para ser livre, até de si mesmo!

A vida não permite ensaios - está sempre no palco como personagem principal.

Portanto, antes de tentar adaptar-se a uma sociedade doente, páre e reflita - pois talvez seja mais louco fazer isso, do que permanecer à parte de uma sociedade diferente!

Até já :-)

jcaeiro@live.com.pt

8 de janeiro de 2016

Morre, para voltares a Renascer para o que está e é antes de TI

É preciso voltar a nascer de novo para conhecer o reno dos céus.
É preciso relembrar a essência mais pura, para sermos livres.
É preciso render-mo-nos à magia da naturalidade, para valorizarmos a vida.
É preciso ser humilde, para reconhecer a nossa presença em todas as coisas.
É preciso amar, para conhecer os meandros da existência e entender a sua origem.

Tu não és essa história. Tu não és esse drama. Tu não és o que acreditas ser.
Tu não és essa identidade, muito menos o que constituí essa identidade.
Tu não és esse nome, essa formação, esse casamento, essa profissão.
Tu não és esses sonhos concretizados, não és esse relacionamento, não és esse comportamento.

Tu és o que se encontra antes de tudo isso!

Tudo é conceito

Proponho o seguinte: Antes de continuares, fecha os olhos e repete baixinho 'tudo é conceito - tal como nada é nada' - o que sentes dentro de ti? Continua a repetir, mantendo a quietude e os olhos fechados - sentes algo a emergir de dentro? Sentes como se existisse um reconhecimento de algo que não consegues atingir na totalidade?...

Todo o ser humano tem acesso à fonte. Fonte essa que só se pode percecionar quando criamos caminho até ela e quando na criação nos abandonamos ao interesse em encontrá-la. O sossego, a quietude, a meditação e o estar em nós, é o caminho para chegar a essa fonte e mais, para deixar que essa fonte se faça emergir do centro ao nível da perceção consciente.

Mas antes de olharmos para a fonte, precisamos entender que tudo é um conceito.
Quando bébé, apenas existias - 'nada sabias', ao nível consciente. 
Aprendeste a associar a palavra papá e mamã, às personagens que se apresentavam naquele momento. Aprendeste a dizer as palavras associando ao que desejavas, ao objeto. Foi aí que começou a criação de ti como conceito.

Aprendeste muito cedo o teu nome, e desde então perguntam quem és e tu respondes - sou o Joaquim... sou a Maria. Aprendeste que era necessário estudar para ser alguém na vida... que era preciso arranjar um emprego para teres uma vida mais feliz e estável. Aprendeste que para seres preenchido deverias constituir família, casar, ter filhos e educar os teus filhos nos mesmos padrões...
Mas tudo isso é conceito!

Ao chegar aqui, parece que uma nuvem desaba sobre nós e nos faz pensar - afinal está tudo errado desde o inicio! Nada disso - tudo está certo - foi esse 'errado' que nos catapultou para o certo e nos fez fazer o caminho de 'volta'!

Porque é que temos de saber e ter consciência que tudo é conceito? que importância e utilidade isso pode ter, num mundo ainda assombrado pelo esquecimento?

Boa pergunta JC :-)
Precisamos saber que tudo é conceito, para nos lembrarmos que existe algo mais do que aquilo que nos é mostrado à partida como certo. Quando tomamos consciência que tudo é conceito, começamos a desmontar o mecanismo que nos trazia prisioneiros da crença, e começamos a respirar a verdadeira liberdade. Porque se tudo até aqui é conceito, podemos naturalmente criar outro conceito a partir daqui e escolher viver e ser a realidade que queremos viver.

Como isso se enquadra neste mundo esquecido? Não se enquadra, nem tem que se enquadrar - simplesmente é em paralelo... simplesmente coexiste com ele - sem o querer alterar ou modificar - pois o grande e verdadeiro erro do ser humano tem sido tentar modificar uma realidade que na sua essência não pode ser modificada - pois o mecanismo que causaria essa modificação move-se pelo mesmo principio ativo que a criou.

Para que serve saber tudo isto? Para dentro de nós próprios reinar a lembrança de que, sim podemos viver conceitos e desfrutar deles, mas sempre na presença de quem somos na verdade!

Porque é tão dificil tornar essa lembrança real?

Exatamente pelo que acabei de escrever - por não termos em conta a ação do subconsciente, que na sua essência é o que comanda a existência consciente. Por não nos ter sido ensinado e mostrado que poderíamos criar conceitos e viver sempre na presença da nossa verdadeira essência mais pura e original. Por estarmos demasiado envolvidos com o cenário envolvente que nos faz acreditar que é real... quando é apenas mais um conceito, mais uma ideia!

É preciso morrer para perceber tudo isto?

A 'morte' ajuda-nos a assumir perante o grande e todo poderosos subconsciente, que estamos na posse da lembrança e que podemos finalmente usar a nossa inteligência para viver a vida na sua plenitude - sem lutar, rejeitar ou reagir. A morte, naturalmente é um abandono de todos os conceitos até então criados... é um descolar desses mesmos conceitos, para amorosamente encontrar a verdadeira essência da presença do amor e da fonte primordial - aquela que é antes de tudo o que se define ou identifica.

A morte que Jesus falava, basicamente é integrar toda a criação de crenças e conceitos, como algo que faz parte, mas que não nos identifica como ser... como existência. Sim é preciso morrer para tomarmos consciência do quanto estávamos presos a algo que não fazia sentido - nem que seja simplesmente para fortalecer o compromisso em assumir o novo, o verdadeiro renascimento.

Como podemos renascer?

O renascimento é um despertar, é uma tomada de consciência e um 'vestir' uma nova 'pele', atitude, ou forma de estar e ser. O renascimento pode acontecer em muitos momentos - na maior parte das vezes acontece após um acidente, em que a pessoa vê a imprtância da sua existência em si mesma. Outras vezes, acontece após um término de algo, seja relacionamento, desemprego, ou até mesmo mudança de casa.
E sim, se te sentes preparado e cansado, e se a tua vida parece não andar para a frente, como se costuma dizer, podes criar o teu renascimento (já no próximo domingo na Quinta dos Lobos em Sintra - Almáa Hostel - terás oportunidade de o fazer) e assumires o comando da tua existência -  mesmo que isso também seja outro conceito, o que importa é que a tua mente se convença que é o melhor para a tua existência, para que todas as condições sejam criadas e deslumbrares mais facilmente a verdade que realmente és.

Antes de ti - o que quer dizer isto?

Antes de ti, é antes do sujeito criado a partir do conceito, a partir da crença.
Quando te lembrares que és o que se encontra ANTES DE TI, perceberás que tudo o que acreditas ser agora - mesmo sendo conceitos, coisas que te fazem sofrer... e afins... - é parte de um grande jogo que é a vida.

Lembra-te sempre: a vida é mesmo isso - um grande jogo. Estás aqui para jogar, estás aqui para vivenciar, sentir, ser, experienciar, partilhar e exprimir a tua originalidade. Ao renasceres encontrarás a lembrança de que tudo está feito. Encontrarás o reino dos céus - que é o mesmo que dizer - encontrarás a paz dentro de ti (sim, porque quando Jesus se referia ao reino dos céus, referia-se à quietude que habia dentro)... encontrarás a possibilidade e a fantástica disponibilidade para renasceres todos os dias.

Porque se todos os momentos são únicos - então tu renasces todos os dias - mesmo sem o saberes!

Vive, está e partilha com quem te vê, sente e percebe. Mas também tem a coragem de estar e ser com quem ainda está 'cego' - talvez seja aí que és necessário!

Amo-te, porque me amo e porque sei que és uma extensão minha. Como poderia não amar algo que é parte de mim?

Até já irmão

jcaeiro@live.com.pt