8 de dezembro de 2016

Mandalas



O que sentes quando olhas para este mandala? Haverá dentro de ti, neste momento, uma espécie de dança harmoniosa, que te faz sentir parte e inserido no aqui e agora?
O que sentes quando desenhas um mandala de uma forma espontânea? Ou quando na natureza, num ato de pura entrega ao momento, crias um mandala usando galhos, flores, folhas e elementos que encontras por ali? Talvez sintas uma espécie de sentimento de realização, com principio, meio e fim - algo concluído e perfeito - mesmo em toda a sua possível imperfeição!!!

Mandala é um círculo. Um círculo de integração, harmonia e centralidade.
Também conhecido como 'círculo mágico', o mandala (derivação: sânscrito), apresenta sempre uma forma geométrica harmoniosa e equilibrada, traduzindo desta forma a essência primordial da existência - a perfeição.

Sempre que os nossos olhos tocam um mandala, dentro de nós acontece algo semelhante ao que acontece quando calibramos um carro - um reajuste interno, natural no retorno à lembrança de que somos a própria origem. O poder de cura dos mandalas, encontra-se nesta acção ao nível do subconsciente, sendo que, cada ser humano sente à sua maneira e de acordo com a consciência que expressa naquele instante.

Mais uma vez, convém re-lembrar que, afinal de contas é a capacidade de processar a conjugação de todas as formas geométricas, a simetria e harmoniosidade do mandala, que torna possível o processo de 'reajuste' ou 'cura'. Não existindo percepção por parte do sujeito, este poder não é activado tão rapidamente e eficazmente. De acordo com a minha visão claro, e posso estar errado.

Acredito na capacidade inata em reconhecermos a origem da vida, independentemente do conhecimento que possuímos acerca disso. As nossas células, o funcionamento inteligente do nosso corpo, a forma como todos os orgãos internos funcionam, sem ser necessário um comando ou orientação, indicam a  existência desta expressão de perfeição - que poderá corresponder, em certo sentido, ao mandala da vida que pulsa em todo o ser humano e em toda a forma de vida que conhecemos.

Sugiro que comeces por fazer os teus próprios mandalas na natureza.
O contacto directo com a realidade natural, abre-te o coração a uma percepção maior e uma consciência mais expansiva e renovadora.

Como podes começar?
Como a própria vida - do centro.
Começa por construir o centro e parte daí para a periferia - vais ver que irá fluir naturalmente.

Só deverás ter em conta a simetria, harmonia que camada a camada vais criando.

Podemos aprender muito sobre nós mesmos construindo um mandala. Porque ao construir um mandala, conseguimos de alguma forma, deixar fluir a capacidade criadora mais pura e isso, subtilmente fará despertar a nossa disponibilidade para vermos mais acerca de nós mesmos.

Queres saber quando irei realizar uma caminhada para construir mandalas na natureza?

Fala comigo: jcaeiro@live.com.pt

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