No inicio da carreira profissional somos confrontados pelo dilema habitual que nos incutiram e fizeram acreditar sobre o que 'temos' de ser e fazer aqui na vida!
As vozes mais profundas e mais insistentes do inconsciente, teimam em empurrar-nos para a realização dos sonhos inacabados dos nossos pais, e por outro lado, a voz da consciência faz-nos olhar para várias possibilidades que muitas vezes parecem quase impossíveis de concretizar ou completamente ilusórias ou 'fora da realidade'!!
É urgente desmistificar este tema e tratá-lo de forma real e inteira, para que as nossas crianças, adolescentes e adultos ainda não realizados, possam agir de acordo com a sua essência, em vez de agirem em conformidade com as vozes internas inconscientes, desprovidas dos comandos da alma!
Antes de aprofundar este tema, é preciso lembrar que não nascemos para ser médicos, engenheiros, historiadores, jardineiros ou qualquer outra profissão já definida e existente na sociedade - nascemos para sermos nós próprios, ponto! A ideia que 'temos de ser algo quando crescermos' é incutida de forma errónea e inconsciente pelos nossos pais, amigos e sociedade, de acordo com as suas experiências pessoais e coletivas.
Somos seres únicos, dotados de capacidades incríveis e únicas.
O meio onde nascemos e onde crescemos, habilita-nos de valências, capacidades, vontades, desejos e sonhos, que são exclusivamente resultado do movimento da observação que praticámos ao crescer.
Na escola somos ensinados, formatados para nos tornarmos 'máquinas de trabalho' para satisfazer o desejo inconsciente coletivo de uma sociedade viciada em 'ter'. Sair desse padrão, até há pouco tempo atrás (e ainda hoje em dia em algumas realidades), era considerado como irresponsabilidade, loucura ou 'fora da caixa'.
Na verdade existe um padrão a cumprir - criarmos a nossa própria subsistência ou pelo menos contribuir para a mesma - seja de que forma for, ainda precisamos de dinheiro para comprar as nossas roupas, as nossas casas, os nossos carros e todas as necessidades que, por mais que muitas sejam supérfluas, para usufruir das mesmas, é preciso haver uma fonte de rendimento qualquer...
Viver na montanha, numa gruta e completamente alinhado com a natureza, seria uma opção, mas tendo em conta que a evolução nos mostrou que merecemos mais e podemos mais, será sempre mais prudente ajustar e integrar a realidade do 'ter', na realidade do 'ser'!
Todos sabemos que aquele que consegue unir o prazer de fazer o que gosta gera inevitavelmente rendimentos de forma mais natural e espontânea. Também sabemos que não basta identificar a vocação ou o que gostamos de fazer, é preciso ter alguma perícia e desenvolver capacidades e estratégias para tornar essa vocação o nosso ganha pão.
Não precisamos tornar-nos comerciais tal como hoje em dia se vê nas redes e por aí, onde tudo é válido e serve para ganhar dinheiro - precisamos sim, e tendo por base a minha experiência pessoal e profissional, criar mecanismos e ações orientadas para o que realmente desejamos para a vida. E isso ainda dá algum trabalho!!!
De nada adianta saberes que tens vocação para algo, se não consegues colocar isso em movimento para criar um retorno merecido e alimentar a continuidade dessa mesma vocação. O caminho do meio está presente em todas as áreas da vida e eu tive que aprender a viver dessa forma - ser o que realmente quero ser, vivendo da forma como quero viver, fazendo tudo o que está ao meu alcance para me manter, sem entrar no esforço exagerado ou esgotamento, e ao mesmo tempo ter condições para usufruir de tudo isto!! Porque sei, por experiência que só tenho este único AGORA!
Então, se ainda estás na encruzilhada das opções na área da tua carreira profissional, se tens dúvidas, se estás num emprego que te esgota e te faz sentir frustrado(a), ou algo do género, talvez seja mais prudente olhar para estes pontos e encontrares uma forma de te reposicionares perante o tema.
No meu saber, e ao longo destes já quase 35/36 anos como trabalhador e 23 como trabalhador realizado, faz parte do Guitta Medicina, orientar, formar, ajudar a todos os que necessitam cumprir a sua verdadeira vocação. Sabemos que, se formos felizes ao fazer o que fazemos, iremos desenvolver uma frequência de maior harmonia e bem estar, proporcionando consequentemente um impacto positivo no mundo!
1º passo - sabe qual é a tua vocação e dom!
O que gostas realmente de fazer? O que farias sem contares o tempo em que o estás a fazer? O que te dá prazer fazer que não te cansa e nem dás pelo tempo passar? O que farias com felicidade sem esperar um retorno financeiro imediato?
Questões que te poderão ajudar a tornar mais claro a tua verdadeira vocação ou dom!
Após identificares o que realmente te preenche, é preciso encontrar uma forma de tornar isso uma fonte de rendimento, ao mesmo tempo que se faz acontecer - e é aí que eu entro!
Faço consultoria nesta área e posso ajudar-te - fala comigo!
Acima de tudo lembra-te que estás aqui para SERES TU MESMO!
Um forte abraço cheio de muito amor!
Até já
Guitta
jcaeiro@live.com.pt / 960 059 885 (sms)
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